29 dezembro, 2008

Google

É incrível a quantidade de produtos e serviços da Google que eu uso diariamente.

Começando pela Web Search, a pesquisa que toda a gente usa, em conjunto com as pesquisas Images e News. Das trends que vi, no Web History (outro serviço), tenho feito em média 18 pesquisas por dia (incluindo dias em que nem sequer estou online), o que nem parece assim tanto. Aparentemente, tenho 10314 pesquisas guardadas na Web History, ao longo de pouco mais de ano e meio. Isto sim, já parece muita coisa. De mencionar que também uso a Web Search para fazer cálculos, conversões e outras pesquisas avançadas.

Quando alguma página não é em português, inglês ou, vá, espanhol, uso as Language Tools para conseguir absorver melhor o conteúdo.

Gmail já tenho há bastante tempo, sendo a minha conta de e-mail primária que uso diariamente permanentemente. Este e-mail está inscrito numa lista dos Google Groups, que é usada mais esporadicamente, para questões organizativas.

Google Maps é uma ferramenta que eu já não dispenso. Seja para descobrir moradas ou caminhos, para marcar as minhas descobertas de geocaching (ver post anterior), ou para procurar boas localizações de casas (quando ainda andava à procura), o Google Maps é algo com que já não me imagino a viver. Antigamente também usava o Google Earth, mas mais pela curiosidade e exploração da face terrestre do que para um uso objectivo e prático. A estes serviços está ligado um outro, o Panoramio, que permite fazer upload de fotos georeferenciadas, para visualização directa no Google Maps / Earth. Eu já tive oportunidade de o utilizar várias vezes e contribuir com umas poucas.

O Google Calendar é outra das ferramentas indispensáveis do dia-a-dia. É lá que tenho os meus calendários, alguns deles partilhados, que me permitem gerir compromissos e eventos. Quando a minha vida era mais caótica e imprevisivel (leia-se 3º/4º/5º anos de faculdade), o Google Calendar permitiu-me manter um mínimo de sanidade mental.

Alguém nunca viu um vídeo no Youtube (ou, vá, no Google Video)? Nem aquele do "dá-me o telemóvel"? Pois, bem me pareceu. Nota editorial: o link que aqui coloquei para o Youtube é estúpido, eu sei, mas é por uma questão de coerência com o resto do post.

Documentos partilhados para edição de várias pessoas? Sem stress, o Google Docs tem me ajudado a organizar jantares e outros eventos, sendo também um apoio indispensável às várias prospecções de mercado para o casamento e para a casa.

O Google Talk não é um bom serviço de instant messaging, mas por vezes é o único possível de usar em determinadas situações empresariais, pelo que também o uso diariamente. Ah, o facto de poder ser usado integrado com o Gmail e Google Docs já foi útil algumas vezes.

Não imagino um dia em que não vá ler posts das minhas feeds (ver post antigo) no Google Reader. Antes usava o leitor de feeds incluído no Opera, mas o Google Reader é online, sendo acessível em todo o lado, pelo que é claramente melhor. Este é um dos produtos de que eu mais falta sentiria, caso desaparecesse.

O Blogger foi a minha escolha para alojar este blog, não tendo tido quaisquer problemas. Não sendo um blogger assíduo, não tenho muito mais opiniões. Por isso mesmo, e pela natureza deste blog (público-alvo reduzido), o AdSense, que também uso, ainda não deu retorno monetário, infelizmente.

O produto que passei a usar mais recentemente foi o Picasa, para organizar as minhas fotos, pois adquiri um disco externo para arquivo pessoal. Prevejo que em breve irei em breve usar os Picasa Web Albums para partilhar mais facilmente as fotos que tenho.

Mas há um produto que recuso usar.

Google Chrome. Nota editorial: nem sequer coloco link, quem quiser que procure, errr, no Google.

Não uso. Não insistam. O Opera faz tudo o que o Google Chrome faz há anos. É injusto o Opera ter sido ultrapassado em número de utilizadores pelo Google Chrome, só mesmo por causa do peso que o nome "Google" tem num produto.

Sim, é melhor do que usar Internet Explorer. Muito melhor.

Mas acho incorrecto. É erróneo. Não está certo. Por muito fã que seja do Google (e sou muito, como se nota), sou ainda mais do Opera.

Grrr.

6 comentários:

Anónimo disse...

Isto de ser incorrecto e injusto há o que lhe diga...

Só porque alguém fez primeiro a maior parte das coisas, isto não garante preferência dos clientes. Não?

Mas o meu comentário não vai nesse sentido... mas sim...

Acho que já li em qualquer lado que o Chrome caiu nas estatísticas após os dois primeiros meses... por isso não deve estar a frente do Opera...

Abraço

Pedro Henrique Araujo disse...

Penso que estás a ser injusto com o Chrome. ;)

Aceito e concordo com o facto do Opera estar absolutamente a abarrotar de features, e que foi dos primeiros a tê-las. No entanto, um dos pontos "fortes" no marketing do Chrome era que usava uma arquitectura completamente nova, com cada tab e cada plugin a ter direito ao seu processo e à sua sandbox. Penso que o Opera não faz isto. Quanto ao rendering engine, é Webkit (o mesmo do Safari e do Konqueror), portanto nada de novo aí.

Também não posso argumentar mais do que leio pelas internets (já que não uso Windows e, como tal, não tenho possibilidade de usar o Chrome numa base regular =\), mas acho que devias experimentá-lo, nem que seja para depois poderes "descascar" nele ^^

Abraço!

Nuno Salvaterra disse...

Felipe,

no meu protesto estava principalmente a fazer birra e a protestar emocionalmente com a bem sucedida campanha de lançamento do Chrome, pelo que era parcialmente na brincadeira. ;)

Pedro,

eu ignorei propositadamente a arquitectura revolucionária e muito inteligente do Chrome para poder bater à vontade! :P É possível que venha a experimentar o Chrome.. mas para ser sincero tenho medo de gostar. Por isso como fã de Opera sinto-me um missionário que não pode deixar mal a sua fé! E quem diz Opera diz TeX.

Abraço aos dois.

António disse...

Bem, em relação ao Google Earth agora tens a possibilidade de não olhar só para todos os recantos da terra mas também explorar o céu, ver galáxias e planetas e tudo o que temos por cima de nós.
Quanto ao Adsense com alguns cliques não é dificil de ter algum retorno ;)
Se queres guardar as fotos aconselho vivamente não ir para o picasa webalbuns, por um motivo muito simples, espaço. Utilizo o flirck e por 35$ (dólares) de 2 em 2 anos tenho espaço ilimitado para por fotos, e diga-se que já enviei para a senhora internet 40GB de fotos...já no picasa o que se paga anualmente é...bem pesquisa!
Ah acho que não falaste do Google sites, que permite fazer um site web mais ou menos profissional quase só com o rato. :)
E não me podia ir sem referir o Google Labs, que principalmente no Gmail, está sempre a adicionar novas funcionalidades para os mortais usarem

Joaquim Rendeiro disse...

Tens backups? O que te acontecia se a Google tivesse decidido "fechar" a tua conta desde a última vez que a usaste? Mesmo que fosse um mal-entendido e a tivesses de volta daqui a umas semanitas?
Tenho lido umas histórias desse género nos últimos tempos...

Nuno Salvaterra disse...

Perder o que tenho associado à conta Google ia ser um problema, gravíssimo. Mas fazer backups de mail, documentos, mapas, calendários e feeds ia requerer bastante esforço.

Mas tens razão, é um risco real. Ainda para mais porque os produtos que refiro estão maioritariamente em Beta. Ou melhor, "Beta".